segunda-feira, 17 de junho de 2013

o meu segundo inverno.

Não sei se é dos dias estarem curtos e por anoitecer às seis da tarde. Se por o vento ser frio e esta ser já a segunda estação fria consecutiva este ano. Não sei se é por ter a casa quente - sempre aquecida -, se é por estar numa cidade que ainda me parece novidade. Não sei se é por os quiosques de flores se multiplicarem, se é por andar a fugir das lojas de roupa para não me apetecer encher o armário de coisas que não preciso - e para as quais não tenho dinheiro. Não sei se é pelas saudades de casa, pelos trabalhos acumulados, pelas respostas de email que tardam em chegar. Não sei se é por me apetecer escrever tudo e mais alguma coisa, por não ter vergonha de fazer perguntas, por saber que a decisão de vir foi importante mas ainda dói às vezes. Não sei se por isto ou por coisa nenhuma, encho de flores a casa e os dias. [hoje comprei margaridas por causa de uma Margarida]. Comprei um anel com uma piedra de la luna que, segundo consta, marca os novos começos e dá energia para os quartos minguantes e muda de cor com o sol. E ainda me pus a reutilizar garrafas de sumo natural. O tempo que tenho a mais dedico-o a mim. E essa é uma sensação boa. Não só a de me sobrar tempo como a de poder estar comigo. 



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