acordar com despertador e com a sensação de que não se dormiu o suficiente [mesmo tendo dormido mais do que a conta]. sol de inverno num autocarro cheio de gente. sair na rua certa mas a 20 quarteirões do número certo. andar depressa para chegar a tempo. um segredo bonaerense para andar às compras sem comprar num sítio onde os sábados são dias de preços baixos para as pessoas normais [nos outros dias só as lojas podem comprar ali], parar para tomar café. buenos aires market, o segundo, com wok provado e tanta coisa boa ainda por provar. mudar de parque, sentar no degrau e olhar em volta. sentir que era aqui que, há um ano, eu queria estar. e que é aqui que eu estou. aproveitar o sol com um cachecol de inverno bem aconchegado ao pescoço. voltar para casa e reconhecer já ruas familiares. sorrir aos elogios de um castelhano já tão sul-americano, com os "caje" em vez de "calle" e os "mira vos" e os "che" metidos já quase sem pensar entre as frases. comprar clássicos sul-americanos em segunda mão, porque dizem que a literatura é das melhores formas de conhecer outros países e outras paragens. pensar no que se quer fazer, no que não se quer deixar para trás, no que se quer crescer. parar ao sábado, o número oito. oitavo sábado em bsas.
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