dormir sem culpas graças aos trabalhos já feitos, aos trabalhos entregues. dormir sem culpas mas com despertador para evitar outras culpas de faltar ao atelier de escrita. os sábados agora são sempre em san telmo, o bairro do tango na rua e do mercado de domingo que transforma as ruas e transforma o bairro numa outra coisa. sair de casa com tempo e encontrar o colombiano no metro. depois, andar com calma, gozar o sol e queixar do frio, do vento, do inverno. escrever sem vedar, sem parar, sem me preocupar se se percebe, quem percebe ou o que vai perceber. escrever sem sequer quase pensar. e sem pensar em português. voltar a casa, combinar jantar de portugueses com empanadas argentinas na minha futura casa nova. e depois ir a casa de argentinos, conversar em espanhol com vinho de mendoza. e ir a uma festa de anos argentina onde, onde não podia deixar de ser, danço reggeaton. sábado 17, já foste.
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