há trinta e seis sábados que passava o dia em Buenos Aires. este sábado - com visita de quinze dias - metemo-nos no comboio e fomos a Tigre. fica na memória a surpresa de poder usar a SUBE para pagar o bilhete, o preço baixo que sempre espanta, a confusão à entrada do combóio. o vendedor de bolinhos feitos por uma associação de luta contra a droga e a toxicodependência e a resistência àqueles alfajores con dulce de leche que tanto deleitam como engordam. fica a gargalhada de perceber que o vendedor, depois de anunciar os bolinhos, carrega no botão play da lata de Coca-Cola que trazia na mão-e-que-tinha-uma-pen-drive-lá-metida e põe um belo reggaeton a tocar. fica na cabeça o cheiro a carris, a viagem de pé, a imagem daquela família de pais sub-30 e três miúdos sempre a gritar, a chorar e a dizer que não. fica a chegada, com calor e sol. a brasa de dia e o céu que, em Buenos Aires, estava meio encoberto. fica a imagem do céu azul com as nuvens brancas, as paragens familiares, a saída da estação, a imagem da cidade. o cheiro a mediaslunas e a garrapiñadas, os barcos de madeira encostados ao muro de cimento. o museu imponente, as casas lindas e o passeio de barco. o supermercado fluvial que anda de casa em casa - os carros não chegam às ilhas de Tigre e o supermercado, num barco, leva os frescos, as frutas, a água e o gás a cada pontão de cada casa. de Tigre fica o Puerto de Frutos, os preços mais baixos do que na capital. fica o sol e a pele meia queimada, a primeira milanesa a cavalo da Maria Teresa, a minha primeira viagem de combóio em Buenos Aires. fica o regresso já sentadas, a meio da tarde, a saída antes do Retiro, no barrio chino, a sensação boa de ter aproveitado mais um sábado por cá. estava tudo bem em Tigre, garanto.
sábado, 8 de fevereiro de 2014
buenos sábados #37
há trinta e seis sábados que passava o dia em Buenos Aires. este sábado - com visita de quinze dias - metemo-nos no comboio e fomos a Tigre. fica na memória a surpresa de poder usar a SUBE para pagar o bilhete, o preço baixo que sempre espanta, a confusão à entrada do combóio. o vendedor de bolinhos feitos por uma associação de luta contra a droga e a toxicodependência e a resistência àqueles alfajores con dulce de leche que tanto deleitam como engordam. fica a gargalhada de perceber que o vendedor, depois de anunciar os bolinhos, carrega no botão play da lata de Coca-Cola que trazia na mão-e-que-tinha-uma-pen-drive-lá-metida e põe um belo reggaeton a tocar. fica na cabeça o cheiro a carris, a viagem de pé, a imagem daquela família de pais sub-30 e três miúdos sempre a gritar, a chorar e a dizer que não. fica a chegada, com calor e sol. a brasa de dia e o céu que, em Buenos Aires, estava meio encoberto. fica a imagem do céu azul com as nuvens brancas, as paragens familiares, a saída da estação, a imagem da cidade. o cheiro a mediaslunas e a garrapiñadas, os barcos de madeira encostados ao muro de cimento. o museu imponente, as casas lindas e o passeio de barco. o supermercado fluvial que anda de casa em casa - os carros não chegam às ilhas de Tigre e o supermercado, num barco, leva os frescos, as frutas, a água e o gás a cada pontão de cada casa. de Tigre fica o Puerto de Frutos, os preços mais baixos do que na capital. fica o sol e a pele meia queimada, a primeira milanesa a cavalo da Maria Teresa, a minha primeira viagem de combóio em Buenos Aires. fica o regresso já sentadas, a meio da tarde, a saída antes do Retiro, no barrio chino, a sensação boa de ter aproveitado mais um sábado por cá. estava tudo bem em Tigre, garanto.
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