acordar numa cama diferente, num sítio diferente. viajar como co-pilota, três horas e meia, para Gualeguaychú, na fronteira entre a Argentina e o Uruguai, para fazer uma reportagem com um amigo do master. ir de mate ao colo, a sebar, tipo profissional. organizar os jornais, organizar as ideias, planificar um trabalho que não conhecíamos bem. combinar como fazemos, quem procuramos. seguir pistas, como o sherlock e o watson. comprar os jornais, ler com calma num pátio de um hostel fofinho e vazio, só para nós. pequeno-almoçar medias-lunas, falar sobre os jornais, tão bom. conversar com pessoas, chegar a umas através de outras, seguir conselhos, cheirar indícios, procurar histórias. ir ao ponto de discórdia, fazer perguntas sem fim, tirar apontamentos, ir a um assado que não existiu, ver que as pessoas de Gualeguaychú gostam de apitar e ouvir música na rua como se a rua fosse a casa delas. preparar o trabalho do dia seguinte, dia da manifestação contra a fábrica que polui o rio partilhado. buenos sábados, fora de buenos aires.
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