terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Diários de Atacama: Lisboa-Santiago

Decidir repetir a experiência de uma grande viagem em pleno 1º de Janeiro é boa ideia. E isso vê-se logo quando, seis meses antes da partida, os planos da viagem ocupam grande parte dos meus pensamentos.
A viagem Lisboa-Santiago tem duas paragens - a primeira, em Madrid (o voo pela LAN ficava 300 euros mais barato do que o da TAP) e depois S. Paulo (onde planeámos uma escala de umas oito horas). Trocaram-nos as voltas ainda em Portugal. Houve três desistentes da grande viagem, ligaram à eDreams a cancelar, a senhora do atendimento enganou-se nos nomes, cancelou dois voos dos não-cancelantes e quando os voltou a marcar, marcou-os noutra hora. Conclusão: dois chilenos saíam de Sampa de manhã (uma escala de duas horas e tal). Terceiro chileno saía à noite. Solução? Chegar a Madrid e tentar mudar o voo do chileno número 3.  Conseguimos!
Tratada a burocracia restava-nos embarcar no voo de 11 horas e esperar por Sampa e, depois, por Santiago. A caminho do Brasil há Xanax para tomar depois do jantar - é esquecer que, afinal, não vamos ver os amigos que vivem em S. Paulo... E um friozinho na barriga por saber que se avizinham dias inesquecíveis de paisagens maravilhosas (isto tudo porque devorámos links de reportagens, fotoreportagens e todo o género de apontamentos sobre o norte do Chile).


No voo da TAM reparo no marketing de guerrilha total: os guardanapos anunciam um cartão de crédito de compra de viagens - será um sinal? - e os pacotes de chá já anunciam uma marca que vai tornar-se, mais para a frente, uma referência da nossa grande viagem de 2013. Chá Leão diz-vos alguma coisa? 

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